O teor de carbono total é uma das características de qualidade determinantes, que informa sobre a qualidade e as propriedades de aço. O teor de carbono precisa situar-se dentro de um determinado intervalo, caso contrário o aço perderá as propriedades técnicas desejadas. Isto se aplica principalmente à sua resistência à tração, à dureza e à tenacidade.
Os processos usuais de derteminação de carbono total são p.ex. a espectrometria de centelha e a análise por combustão. Dessa concentração de carbono total deve-se distinguir a presença de carbono superficial. Enquanto o "carbono total" dissolvido na amostra provém em maior ou menor grau das matérias-primas (minérios de ferro, coque), o carbono superficial só é aplicado no final da produção do aço. Assim p.ex. chapas quentes são resfriadas com água. Isso pode conduzir a depósitos de calcáreo carbonatado na superfície. Ou se aplicam diversos óleos sobre chapas de aço para impedir o enferrujamento.
Por isso, o teor de carbono superficial quase não influencia as propriedades mecânicas, como resistência à tração e dureza, mas pode perturbar o processamento subsequente. Assim, por exemplo, chapas tratadas com óleo não podem ser envernizadas diretamente. Por isso, a análise do carbono superficial precisa ter grande capacidade de comprovação em uma ampla faixa, já que será necessério analisar de forma precisa e exata tanto chapas sem tratamento como tratadas.